Sempre cultuei a ignorância.
O não saber, sem arrogância.
A pureza e inocência.
Sem a pretensão da ciência.
O não-sei e dito saber puro
sem regras, provas ou juro.
Sem querer domar a verdade
e apenas reproduzir bondade.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Sorriso
Sempre amei os sorrisos
desde os expontâneos
sinceros e verdadeiros
até os forçados e omissos
Não falta beleza no sorriso
sim! São todos belos
uns mais, outros menos
Só o teu é perfeito, isso é certo.
Só tenho um simples problema
Inteiramente meu, ruim de pensar
é que nem sempre o perfeito sorriso
Eu consigo arrancar.
desde os expontâneos
sinceros e verdadeiros
até os forçados e omissos
Não falta beleza no sorriso
sim! São todos belos
uns mais, outros menos
Só o teu é perfeito, isso é certo.
Só tenho um simples problema
Inteiramente meu, ruim de pensar
é que nem sempre o perfeito sorriso
Eu consigo arrancar.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Dosibife
Hí umi ivo fotadi
Rtasro cem inogtai iralgadi
zet sa mosmi o zet lîe zolseu
iquenos quo do boi toniçîo mou oscureu.
mou image dosros mias deou
lîe celhocom, finim, fotom
o ivos solrom mias do quom daz mou
o michucidis, doscefai quo imom
ivo quo jí fotau sa mosmi
quo so retruti zet suis oscenhis
içêos, finis, do zet vopos sot quom ó
cem votgelhi do sa o sous solramolres
solramolres quo retruti o celfetri
odafacim o olrtasrocom
quo fizom i ivo zolsit osrit sé
o so tosumom om docozçîe
docozçîe cem i fiuli quo so daz imagi
zet setro cem quom diz imet lîe
osri sí inogtai cem ftoquôlcai
asse fiz i ivo so milrot veilde
settalde, etgunhilde, fonaz,
rolrilde o ztalcazinmolro imilde
Rtasro cem inogtai iralgadi
zet sa mosmi o zet lîe zolseu
iquenos quo do boi toniçîo mou oscureu.
mou image dosros mias deou
lîe celhocom, finim, fotom
o ivos solrom mias do quom daz mou
o michucidis, doscefai quo imom
ivo quo jí fotau sa mosmi
quo so retruti zet suis oscenhis
içêos, finis, do zet vopos sot quom ó
cem votgelhi do sa o sous solramolres
solramolres quo retruti o celfetri
odafacim o olrtasrocom
quo fizom i ivo zolsit osrit sé
o so tosumom om docozçîe
docozçîe cem i fiuli quo so daz imagi
zet setro cem quom diz imet lîe
osri sí inogtai cem ftoquôlcai
asse fiz i ivo so milrot veilde
settalde, etgunhilde, fonaz,
rolrilde o ztalcazinmolro imilde
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Aves
Há momentos na vida de ave
Que o voô não funciona como chave
Nem nos altos uma porta vá passar
É por que chegou hora de andar
Aves não têm medo do Alto
mas sim, do rasteiro, do caminhar
O andar sem dar um salto
Essa sensatez que faz a girafa ruminar
Aves pensam na sua natureza
O voar, as alturas, o brilho a Beleza
Aves sabem nadar, pisar no sem solo
parecem gostar dessa natureza sem colo
Aves não gostam de andar, mas é preciso
Tentam caminhar com pensar conciso
Quase impossível, pois querem o voô novo
Isso é que procuram desde que saem do ovo
Aves voam sempre, observam e procuram
E constantemente na fauna Buscam
Quem vai estar junto para caminhar, medos tirar
e principalmente estará junto no ninho para amar.
Que o voô não funciona como chave
Nem nos altos uma porta vá passar
É por que chegou hora de andar
Aves não têm medo do Alto
mas sim, do rasteiro, do caminhar
O andar sem dar um salto
Essa sensatez que faz a girafa ruminar
Aves pensam na sua natureza
O voar, as alturas, o brilho a Beleza
Aves sabem nadar, pisar no sem solo
parecem gostar dessa natureza sem colo
Aves não gostam de andar, mas é preciso
Tentam caminhar com pensar conciso
Quase impossível, pois querem o voô novo
Isso é que procuram desde que saem do ovo
Aves voam sempre, observam e procuram
E constantemente na fauna Buscam
Quem vai estar junto para caminhar, medos tirar
e principalmente estará junto no ninho para amar.
domingo, 21 de setembro de 2014
Registro
Quando um pato corre
não está pronto, com sorte
E se um avestruz morre
Não há hienas para este corte
Caminham 73 moscas para o canto
em direção ao avestruz, já morto
Enquanto abelhas dizem que não há zangão santo
bravas moscas percebem o olhar torto
Um Louva-a-Deus dança no anoitecer
O astro-rei diminui no coaxar do sapo
Apesar dos pesares, isso tudo foi lindo de ver
não está pronto, com sorte
E se um avestruz morre
Não há hienas para este corte
Caminham 73 moscas para o canto
em direção ao avestruz, já morto
Enquanto abelhas dizem que não há zangão santo
bravas moscas percebem o olhar torto
Um Louva-a-Deus dança no anoitecer
O astro-rei diminui no coaxar do sapo
Apesar dos pesares, isso tudo foi lindo de ver
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Equilíbrio
A cada catorze joaninhas desaparecidas
nasce um Besouro desequilibrado
algumas centopeias puxando pro lado
e larvas de pulgões semi-agradecidas.
Um hominídeo repõe as catorze
o besouro mais desequilibra
centopeia mais pro lado pisa
e os pulgões mais tristes em pose.
E os bípedes vegetais não entendem
conflitam-se, se acusam, mentem
Claro, são ignorantes, não sabem que para isso equilibrar
basta o equilíbrio não forçar.
nasce um Besouro desequilibrado
algumas centopeias puxando pro lado
e larvas de pulgões semi-agradecidas.
Um hominídeo repõe as catorze
o besouro mais desequilibra
centopeia mais pro lado pisa
e os pulgões mais tristes em pose.
E os bípedes vegetais não entendem
conflitam-se, se acusam, mentem
Claro, são ignorantes, não sabem que para isso equilibrar
basta o equilíbrio não forçar.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Quando a ave volta ao ovo.
Quando a ave retorna ao ovo
ela percebe a glória das formigas,
e a originalidade das baratas.
Isso não a assusta, apenas a felicita
apesar do lamento de sempre culpar
o coaxar dos macacos e o relinchar dos peixes.
ela percebe a glória das formigas,
e a originalidade das baratas.
Isso não a assusta, apenas a felicita
apesar do lamento de sempre culpar
o coaxar dos macacos e o relinchar dos peixes.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Das Certezas.
Das oitenta e duas certezas de um albatroz pode ter
escolhi a número zero.
Parece ser a mais sensata, é aquela inata
que mostra as certezas como algoz
Não as leio em folhas de palmeira,
não, nenhuma, não há qualquer escrita certeza
As leio e creio por(em) minhas olheiras
dessa minha Mal-Bem-dita, natureza
Certezas incertas, dentro delas mesmas
são boas, ruins, todas em suas belezas
Mas toda certeza será um algoz
Pois são certezas de um albatroz.
escolhi a número zero.
Parece ser a mais sensata, é aquela inata
que mostra as certezas como algoz
Não as leio em folhas de palmeira,
não, nenhuma, não há qualquer escrita certeza
As leio e creio por(em) minhas olheiras
dessa minha Mal-Bem-dita, natureza
Certezas incertas, dentro delas mesmas
são boas, ruins, todas em suas belezas
Mas toda certeza será um algoz
Pois são certezas de um albatroz.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Normal.
Eu quero ser normal,
normal, aquilo que é diferente
em que todo discurso sem mente
diz ser diferente.
Dizem-se outros ser
mas todos são o mesmo
o que eu lamento ver
são as palavras a esmo.
Todos querem e se dizem diferentes
Enquanto a alma igual não mostra os dentes
Eu apenas sou e não espero.
Sou aquilo que quero.
normal, aquilo que é diferente
em que todo discurso sem mente
diz ser diferente.
Dizem-se outros ser
mas todos são o mesmo
o que eu lamento ver
são as palavras a esmo.
Todos querem e se dizem diferentes
Enquanto a alma igual não mostra os dentes
Eu apenas sou e não espero.
Sou aquilo que quero.
Assinar:
Postagens (Atom)