segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Observações.

Tronco de Ipê não se contrai por frio
Orvalho de relva não se dá em quente
Cigarras festejam em falso no estio
Sapos não são bons repelentes.

Aranhas Lobo não sabem ver sol
Pinguins se unem sem Remendo
Adjetivos não cabem a rouxinol
Adjetivos não cabem a nada sendo.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Tuas Símiles

Assim como céu se abre
com o sol que brilha ao nascer
teus admiráveis lábios se movem
para teu brilhante sorriso aparecer.

Assim como flores em campos
que por estarem sobre os deixam ameno
Teus cabelos passam ao canto
combinando com o olhar sereno

Assim como céu, sol, flores e campos
formam a natura cena mais bem feita
tuas símiles, teu jeito e teu sorrir
te formam natura perfeita.

Que assim como os urbanos admiram-se
com cada estrela que brilha com gosto
Eu me enamoro sempre que vejo
Cada brilho de teu lindo rosto.

sábado, 11 de abril de 2015

Saudade Incomum

De ti sinto saudade incomum
Que tortura, mas faz bem
Que entristece mas faz sorrir
Qualquer coisa por você
é bom de sentir.

Não sei se é certo tanto sentir
Por não sermos apenas um
Mas bons meus são todos a ti
inclusive a Saudade Incomum






sábado, 21 de março de 2015

Vida.

Sempre ouvi que a vida é um progresso
ouvi de uma batata essa sentença
Que para esse progresso
é preciso aprender e amadurecer
deixar alguns sonhos pra trás
muitas vezes abrir mão do que se gosta,
e que nem sempre dá pra ser feliz
da nossa maneira.

Após ouvir isso
entendi porque as frutas apodrecem
logo depois de amadurecer
entendi por que a fauna se desencanta
e decidi que continuarei
no desaprendizado e no regresso.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Das inutilidades.

Não sei qual das duas,
das três, das quatro ou das sete.
Qualquer das oportunidades
A inutilidade repete.

Das inutilidades que tenho,
Que sou, que prego e desdenho.
Faz-se o leque.
Não importa qual, o certo é breve.

'Inutilidade é só opinião' - disse um alce
Talvez seja, talvez não.
Talvez opinião seja inútil.
Talvez meu viver seja fútil.

Talvez eu não deva ser uma ave.
Ou um humano, ou uma árvore.
Talvez a inutilidade seja um talvez.
ou um porém, ou só a minha vez.


O espontâneo

A maior dádiva natura.
O espontâneo, a beleza mais pura
lamento sentir de ti essa falta.
E por mais que escondo, e tento não expor
desde o meu interior isso me salta.

Sinto falta do espontâneo dos pandas,
das pardelas e até dos unicórnios.
Estes ainda pelo menos o são.

Há uma crise na dádiva natura?
Ou não há a ânima da beleza mais pura?
Talvez em alguns dos casos espero.
pelo menos naqueles que quero.

Devo ficar com esse espontâneo com falta
deixar o meu mostrar isso em alta.
Mas quem sou eu para estar certo?
Será que vale estar assim, mas perto?